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Entre linhas e histórias encontramos nosso entrevistado do Talentos do Circuito. Jornalista, ator e escritor. Ufa! João Pedro Roriz é residente do bairro do Flamengo e fala com exclusividade sobre carreira, teatro, tv, cenário literário e outros amores. Abram as cortinas, o terceiro sinal já foi dado. Desliguem seus bips e celulares. Com vocês João Pedro Roriz.

João Pedro Roriz entre linhas e versos

ALESSANDRO MOURA

Sobre a profissão de ator Roriz comenta: “A profissão de ator é ingrata em muitos aspectos, pois no começo da carreira não adianta ter segurança em atuar e ter talento: o ator precisa ter as características do personagem para conseguir trabalho (principalmente na televisão). Meu primeiro papel de destaque, aos 17 anos foi o Índio Parati na minissérie “A Muralha”. Por causa dos meus traços étnicos, as produções de TV queriam apenas me oferecer personagens com esse perfil. Me cansei e passei a me dedicar à arte literária. Me sinto muito mais realizado como escritor, pois não importa se sou moreno, branco, louro, chinês, alto, baixo, vesgo, canhoto, se sei pilotar avião ou montar cavalo... o importante é amar meu ofício, ter boas ideias, saber escrever, me comunicar com o meu público-alvo e trabalhar feito louco.”
João Pedro revela que começou a escrever por incentivo de Maria Adelaide Amaral durante as gravações da minissérie “A Muralha” e que se sente bem quando um grupo de teatro o procura para escrever uma peça. Essa paixão pela escrita é evidente em seu discurso.
Quando falamos de poesia fica claro que tudo começou de forma precoce. “Nossa, me senti um senhor agora (risos). Eu sabia que esse dia finalmente chegaria e que cedo ou tarde eu teria que responder a essa pergunta (risos). Sim, você tem razão! Eu comecei a escrever poemas bem novinho. Era um adolescente! Mas isso faz apenas 15 anos... sou novo ainda e pouca coisa mudou em relação à linguagem, salvo gírias e alguns vocabulários. Mas eu nunca segui modismos na poesia. Desde novo, eu busquei emoldurar momentos de modo que eles pudessem se tornar eternos. O meu desejo como poeta teen era mostrar a beleza que existia por trás de cenas que podiam ser consideradas tristes ou emocionantes. Criar imagens através das palavras sempre foi a minha meta, com o objetivo de oportunizar a catarse do público. Eu não sabia, mas poucos anos depois surgiriam alguns movimentos e tribos juvenis (como os EMOS por exemplo) que se identificariam com essa proposta. Os meus livros de poemas sumiram das prateleiras das lojas. Agora, para minha alegria, a Editora WAK lançará uma coletânea dedicada aos adolescentes com os meus principais poemas juvenis.”

Chica da Silva
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Gorrinho uma loucura crônica
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Almanaque da cidadania
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Bullying
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O mistério de Tróia
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"A felicidade é uma condição fundamental para a vida: ou você vive e portanto é feliz - mesmo triste ou alegre - ou entrega a vida a uma condição de infelicidade que se assemelha à morte (João Pedro Roriz)"

 

Sobre inspiração João Pedro Roriz dispara: “Eu não acredito em inspiração. Eu acredito em IN-PIRAÇÃO. A piração está dentro de mim. A minha motivação maior é tornar concreto o que está no ramo das ideias, isto é, permitir-me ser condutor e catalizador de ideias para que a história possa se materializar de modo que se torne palatável e fundamental para o meu público-alvo. O processo é extremamente doloroso, pois é como um parto. Eu preciso relaxar e me permitir sofrer para que o conteúdo, que é maior que eu, ultrapasse a barreira da razão e de meus próprios conceitos. Nesse momento, me torno uma ciclovia de trator.” avalia.Sobre os temas que aborda nosso entrevistado afirma que trabalha para os adolescentes.“Tenho uma ótima missão em minha vida: motivar os adolescentes a ler. Foi ouvindo os adolescentes que escrevi O Mistério de Troia, último lançamento da Editora Paulus. O personagem principal, Bruno Theodoro, tem a personalidade do meu irmão adolescente (que também se chama Bruno) e a sugestão de escrever uma história de mistério foi dada por uma aluna de uma escola de Porto Alegre visitada por mim em 2012.”, revela.Sobre o cenário literário Roriz se mostra animado e acredita ter espaço para novos autores.“Se o artista não consegue divulgar o seu trabalho e prefere reclamar da falta de oportunidades, é porque está trabalhando errado, ou tem medo excessivo, não tem talento suficiente, é imaturo, ou está conformado.” , afirma.Também conhecido por atuar em palestras por todos os cantos do país, nosso ilustre morador do Flamengo nos conta sobre os principais assuntos que aborda. “Abordo assuntos motivacionais relacionados à arte-educação para alunos e professores. As palestras que realizo com mais frequência são: "Bullying, não quero ir pra escola" - uma palestra dramatizada e muito divertida e poetizada que visa prevenir a violência no âmbito escolar"; "Para gostar de ler" - palestra dramatizada com stand up de humor e pequenos exercícios de semiologia que visa cativar crianças e adolescentes a ler; e "O Prazer e o Trabalho" - palestra motivacional para professores com jogos, encenações e dinâmicas de arte-educação que abordam entre outros assuntos a importância da resiliência, da neuroplasticidade e da comunicação para obtenção de conquistas profissionais. Também sou procurado pelas escolas para ministrar oficinas de sensibilização literária para adolescentes com objetivo de ajudá-los a colocar suas ideias no papel. Mais detalhes no meu site: www.joaopedrororiz.com. br”.A Circuito aproveita para convidar seu respeitável público para acessar o site do jornalista e conhecer seu trabalho com mais riqueza de detalhes. Lá é possível comprar seus livros e ficar por dentro de sua agenda.

 

E para nosso público nosso poeta deixou um recado em versos: "gosto de rede e maracatu, gosto de rima, frevo e caju, gosto de rima, frevo e caqui, cheiro de mar, gente boa, gosto de tí". 
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praia do flamengo

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