Circuito da Palavra

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Um passeio pelas maravilhas do Rio

WERBETH MOUSINHO

Quem nunca viu aquele jipe rodando pelos pontos turísticos do Rio? A cena curiosa representa bem o deslumbre que a cidade mais linda do mundo causa nos turistas, sejam eles brasileiros ou estrangeiros. A iniciativa é também um negócio exemplar, criado de forma pioneira há mais de 20 anos pela empresaria Bela Seabra Pinto.

A ideia deu tão certo que o único veículo do empreendimento tornou-se uma frota de 30 carros que no ano passado transportou mais de 25 mil turistas. Hoje a Jeep Tour é uma referência no negócio e tem como parceiras, entre outras, a Prefeitura do Rio, a Brazilian Incoming Travel Organization (BITO), além de grandes operadoras de Turismo.

Atualmente a Jeep Tour é administrada pelos sócios André Monnerat e Raffael Ricci, este último filho da fundadora da empresa.

 

Circuito: A empresa foca seu trabalho em algum público específico (doméstico ou estrangeiro)?

Raffael Ricci: Procuramos divulgar nosso trabalho por todos os países. A maior procura continua sendo do turista estrangeiro, mas temos a expectativa de equilibrar o número de turistas nacionais e internacionais por conta da Copa do Mundo, momento em que o turismo interno estará aquecido.

Como surgiu a ideia de oferecer os passeios em carros abertos?

Raffael Ricci: A Jeep Tour surgiu durante a Eco 92, quando o mundo se voltava para questões ambientais. O projeto de Bela Seabra era transportar turistas a bordo de jipes militares pela Floresta da Tijuca. O sucesso foi tão grande que a empresária resolveu ampliar a sua frota procurando jipes em leilões, adaptando-os de acordo com as normas de segurança para transportes turísticos.

O Brasil - o Rio em particular - vive um momento de grande visibilidade. De que forma isso influencia a proposta da Jeep Tour?

Raffael Ricci: Registramos uma forte demanda através de reservas para grupos que procuram nossos passeios, principalmente em função dos grandes eventos que a cidade vai receber. Mesmo com o incremento de reservas, nossa proposta como empresa continua sendo a mesma: proporcionar a experiência de viver o Rio de forma mais intensa e natural, conhecendo universos paralelos em um só lugar, fortalecendo o respeito e a integração com o meio-ambiente.

Para o período da Copa, a empresa criou pacotes e serviços diferenciados, fazendo algum tipo de referência com o evento?

Raffael Ricci: Não teremos nenhum serviço diferenciado para o período com o produto turístico Jeep Tour, porém, devido à forte carência de transporte executivo como transfer e receptivo, por exemplo, estamos expandindo nossos seus serviços. Principalmente por conta da Copa e das Olimpíadas de 2016, resolvemos investir nesse segmento e aumentar a frota de acordo com a demanda. A ideia de explorar este mercado que já existe há algum tempo, mas se intensificou com a proximidade do Mundial.

Os recentes casos de violência na cidade geraram algum tipo de prejuízo para o negócio?

Raffael Ricci: Acho que qualquer coisa que afete a cidade afeta o negócio, direta ou indiretamente. O produto em si não, porque é muito bem visto, mas o movimento em geral sim.

Como alguns dos passeios incluem visitas a favelas, de que forma os clientes têm reagido aos casos de confronto nas comunidades?

Raffael Ricci: A maioria dos nossos clientes é estrangeira. Não sei se toda a mídia que sai aqui chega da mesma forma e intensidade no mercado lá de fora. A demanda continua a mesma para o período do ano. Temos grupos grandes agendados sem cancelamentos.

A previsão é que 600 mil turistas estrangeiros visitem o Brasil durante a Copa e o Rio é o principal destino. Mais de três milhões de turistas domésticos vão passear pelo país. O que a Jeep Tour prepara para atender esse público?

Raffael Ricci: Acreditamos que nossa frota será suficiente para atender a demanda. Possuímos 30 carros e capacidade para oito a 10 pessoas, em cada veículo. Somo a única no ramo que oferece carro especial para cadeirantes. Além disso, estamos ampliando a frota com veículos executivos para atender a nova demanda. Os passeios ocorrem em dois turnos – manhã e tarde - e contam com cinco trajetos básicos: Floresta da Tijuca, Corcovado, Santa Teresa, Pão de Açúcar e favelas. Além destes, Jardim Botânico e City Tour são opções oferecidas pela Jeep Tour, que também personaliza roteiros de acordo com os desejos dos clientes. Os percursos têm duração de aproximadamente quatro horas, mas é possível fazer um tour completo em apenas um dia através do programa 'Quatro Maravilhas'.

Na sua avaliação, qual a principal contribuição da Jeep Tour para a imagem do Turismo no Rio de Janeiro?

Raffael Ricci: A Jeep Tour é um grande atrativo para o Rio de Janeiro. Mostramos não só os monumentos mundialmente conhecidos, como todo o entorno e sua história. O Corcovado, por exemplo, não se resume somente na estátua do Cristo Redentor. Ele tem uma história rica e está dentro de um parque nacional cravado em um centro urbano. São esses lugares que gostamos de explorar. A riqueza que faz do Rio de Janeiro uma cidade maravilhosa!

 

Para saber mais visite: www.jeeptour.com.br.

www.facebook.com/zanonart”.

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