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Monogamia? Não! O que, então?

CRISTIANNE MAGALHÃES

A monogamia é socialmente aceita, idealizada, estimulada, compreendida, apesar de nem sempre ser cumprida. Este “porém” chama a atenção, pois até que ponto o ser humano é de fato monogâmico? Não é comum ouvir pessoas afirmando verbalmente que são poligâmicas, mas no dia a dia percebe-se essa prática, implícita, e muitas vezes sem o consentimento da outra parte, afinal a “promessa” ou “acordo” era um relacionamento fechado.

Os veículos de comunicação têm abordado temas como poliamor, poliafetividade, relações abertas, amor livre, rede de relações livres, “ménage à trois”, swing como algumas formas de relacionamentos não monogâmicos vivenciados atualmente.
Sem focar exatamente na definição de cada um deles, e sim no que eles trazem de questionamento para a sociedade, pude observar no que li e no que assisti que uma regra primordial é que todas as partes envolvidas devem saber quando um novo relacionamento surge e precisam estar de acordo com ela. Isto significa dizer que ninguém é enganado. Esta premissa é fundamental para qualquer relacionamento. Os acordos são estabelecidos para o bom funcionamento da relação. Cumpri-los ajuda muito a sua manutenção. É como num jogo de tabuleiro; para iniciar o jogo todo mundo precisa saber todas as regras e quanto mais cada participante domina as regras, melhor joga.
Então, entende-se por fidelidade o respeito às regras, da mesma forma como acontece na monogamia. Traição é não ser fiel às regras que todos criaram juntos. Então, quando surge algum relacionamento novo, mas que se mantém desconhecido para todos, também é considerado traição nos relacionamentos citados acima. Isso significa que a verdade e a lealdade são importantes; são a base do relacionamento.
Acredito que o público em geral se assuste com os relacionamentos abertos porque suas regras pressupõem uma flexibilidade que a monogamia não permite. Tais relacionamentos são tão “diferentes”, “opostos”, “antagônicos” em relação à monogamia, que pode ficar difícil para as pessoas monogâmicas imaginarem possíveis mudanças na estrutura das relações. É como se a monogamia fosse um enorme cubo de ferro, pesado e imóvel!
Regras mais livres significam mais liberdade. E não é de hoje que se discute o que se fazer com a tal liberdade. Como administrá-la de forma que cada pessoa respeite a si e aos outros? E caímos em outra questão crucial: limite. Irmãos, liberdade e limite andam juntos. A liberdade que cada pessoa tem de viver como acha melhor caminha na mesma direção do respeito pelo outro que vive de uma forma completamente diferente. Ambos buscam a felicidade, mas por caminhos distintos. O caminho de “A” não agrada a “B” e o caminho de “B” não satisfaz a “A”. Mas ambos podem encontrar a felicidade. Cada qual do seu jeito.
Quando alguém está alegre quer comemorar sua alegria e quanto mais pessoas alegres, mais intensa é a comemoração. Mas porque me incomoda a forma diferente das outras pessoas serem felizes? Fica pra refletir...
Todos os dias precisamos nos olhar no espelho, olhar no fundo dos nossos olhos e nos perguntar: o que eu posso fazer para você ser feliz hoje?. “Conhece-te a ti mesmo” já dizia Sócrates, no século V antes de Cristo. Olhar no fundo dos próprios olhos é ir na própria essência, no âmago, na alma. E lá, na origem, todo ser humano é bom. Se ele não pratica o bem é porque está desconectado da sua essência. Olhar no fundo dos próprios olhos permite resgatar o elo com a força divina que reside em cada um de nós. Ela vai nos conduzir pelo caminho que precisamos seguir para nosso crescimento, evolução, sucesso! Ela trará as respostas às nossas dúvidas, acalentará nosso coração quando precisarmos, nos ajudará a levantar quando cairmos e nos manterá de pé!
Olhe no próprio olho e seja feliz!

Um abraço carinhoso,

 

Cristianne Magalhães 
mora no bairro é Educadora Sexual,
com Pós-graduação em Sexualidade Humana

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praia do flamengo

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