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Mudanças no Parque Guinle dividem opiniões, mas benefícios saltam aos olhos 

ÁDISON RAMOS

​Os frequentadores do Parque Eduardo Guinle, em Laranjeiras, percebem que as coisas estão mudadas por lá. A área, antes considerada abandonada pelo poder público e reduto de assaltantes e usuários de drogas, está ganhando uma cara nova. Desde janeiro deste ano o grupo Abraça Aves realiza um trabalho de replantio de mudas de plantas no parque e faz pequenas intervenções para melhorar o aspecto da área. 
Com autorização da subprefeitura da zona Sul, cerca de 20 voluntários trabalham quase todos os dias no plantio das mudas. Espaços antes tomados por matagais altos, que serviam de refúgio para criminosos e mendigos, recebem agora uma vegetação rasteira que facilita o trabalho da polícia e da guarda municipal.

A responsável por essa transformação é Nedina Levy. A moradora local procurou a Prefeitura em 2006 indignada com o descaso com qual o parque vinha sendo tratado pelas autoridades. Na época pediu o aval para fazer as alterações necessárias para a renovação do aparelho público. A Prefeitura concedeu a autorização, mas deixou claro que as características originais do parque deveriam ser conservadas, já que a área é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural do Rio de Janeiro (Inepac). 
"A gente percebe que a Prefeitura não tem condições de cuidar dos parques da nossa cidade. Por isso, acreditamos que a comunidade tem que fazer o papel dela, cuidando desses espaços, como acontece em países da Europa", defende a voluntária.

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Budding Tree

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Lilly Pond

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​A responsável por essa transformação é Nedina Levy. A moradora local procurou a Prefeitura em 2006 indignada com o descaso com qual o parque vinha sendo tratado pelas autoridades. Na época pediu o aval para fazer as alterações necessárias para a renovação do aparelho público. A Prefeitura concedeu a autorização, mas deixou claro que as características originais do parque deveriam ser conservadas, já que a área é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural do Rio de Janeiro (Inepac). 
"A gente percebe que a Prefeitura não tem condições de cuidar dos parques da nossa cidade. Por isso, acreditamos que a comunidade tem que fazer o papel dela, cuidando desses espaços, como acontece em países da Europa", defende a voluntária.

A luta, sem verba da Prefeitura, para manter o parque belo e em condições de uso rendeu a Nedina, presidente do grupo Abraça Aves, uma monção honrosa da Câmara de Vereadores do Rio por preservação do patrimônio ambiental da cidade. Mas nem tudo são flores no 'jardim de Nedina'. Alguns moradores procuraram revista para reclamar das cercas colocadas para proteger as mudas. 
"Isso impede a circulação dos usuários e dos cães. Ela não pode delimitar a área como se fosse dona do local", desabafou uma moradora que pediu para não ser identificada. 
Em visita ao local constata-se que as cercas são improvisadas, feitas com fitas e demarcam as áreas de replantio. Nedina explica que há uma tentativa de orientar os usuários que passeiam com cães no interior do parque a manter os animais com as coleiras. Segundo ela, existem muitas crianças no local e cachorros soltos podem oferecer perigo. Uma placa logo na entrada informa aos frequentadores sobre a lei que normatiza esses casos.
"Nós adoramos os cachorros, mas é lei. Eles não podem ficar soltos. Pretendemos, inclusive, criar uma área cercada onde, caso os donos queiram, os cães poderão circular sem coleiras", revela.
Sobre os cercados, Nedina afirma que são apenas alguns espaços e que a medida serve para proteger as plantas recém-colocadas. 

"Todas as espécies escolhidas são encontradas no próprio parque, não queremos mudar as características originais", esclarece a voluntária. 

Dona Yone é moradora de Laranjeiras há 50 anos. No último sábado levou algumas mudas para plantar com o neto de apenas dois anos. 

"Vi o parque melhorar muito. Sempre frequentei o local e hoje estou ajudando para que fique ainda mais bonito", elogia. 

QUEM VAI PAGAR O PATO?

Além do contado com a natureza, quem visita o Parque Guinle dá de cara com alguns moradores, no mínimo, simpáticos. Eles fazem a alegria das crianças e adultos. Os patos que se espalham pelo lago e caminhos do parque são uma atração à parte. Eles já se acostumaram com a presença humana e até pedem comida para os frequentadores.
Apesar da beleza, eles também viraram alvos de reclamações e desconfiança. Alguns moradores afirmam que os bichos se reproduzem sem que haja controle algum e que, inclusive, haveria uma superpopulação deles vivendo no.

Parque Guinle. A informação é negada por Nedina Levy. Segundo ela, existem 18 patos, seis marrecos e sete gansos vivendo no local. Os patinhos filhotes só ficam no parque até completarem quatro meses.
"Depois dessa idade eles são doados para sítios e muitos moradores resolvem adotá-los. Pessoas quem têm fazendas com espaço adequado para eles se reproduzirem", completa. 
A revista Circuito entrou em contado com a subprefeitura da zona Sul que, por meio de nota, informou que tem conhecimento do trabalho feito pelo grupo Abraça Aves, coordenado por Nedina Levy, e que acompanha as intervenções. Ainda segundo a subprefeitura, o uso de cercados pequenos, como os que podem ser vistos no local, é autorizado pela administração municipal. O órgão disse também que não recebeu qualquer reclamação de moradores, mas que vai apurar as denúncias, inclusive de superpopulação de patos.

DE RESERVA DE CAÇA A PARQUE PÚBLICO

A área do Parque Guinle foi adquirida pelo 'figurão' carioca Eduardo Guinle no fim do século XIX. O empresário transformou o local em reserva de caça. Em 1909, Guinle iniciou a construção do Palacete das Laranjeiras, hoje conhecido como Palácio das Laranjeiras.

Em 1946 o palácio foi adquirido pelo Governo Federal. O Ministério do Exterior usou o prédio para abrigar visitantes ilustres até 1960. Com transferência da capital federal para Brasília, o palácio se tornou residência oficial dos presidentes ao visitarem o Rio até 1975, quando foi doado à Prefeitura do Distrito Federal e, posteriormente, transformado em parque público.
O Parque Eduardo Guinle, assim como o Palácio Guanabara, é tombado pelo Inepac.

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praia do flamengo

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