Cinema

ABAIXO A GRAVIDADE
ganha cartaz e trailer oficiai
NARDA - IMPRENSA FENIX
Longa com direção de Edgard Navarro estreia em 1º de Agosto nos Cinemas
Com direção e roteiro de Edgard Navarro, "Abaixo a Gravidade", terceiro longa-metragem do diretor, aposta novamente na parceria com Sylvia Abreu (Truque Produções)para assinar a produção. A Truque é uma produtora de audiovisual com 30 anos de experiência e produziu os dois outros longas-metragens de Edgard Navarro: o premiado “Eu Me Lembro” (2005) e “O Homem que Não Dormia” (2011).
Além de ser o filme de encerramento do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - o mais antigo do gênero no país - "Abaixo a Gravidade" ganhou três prêmios no 12º Fest Aruanda: Melhor Filme (júri Abraccine), Melhor Direção de Arte (Moacyr Gramacho) e Melhor Ator Coadjuvante (Ramon Vane – In Memoriam). No elenco principal: Everaldo Pontes (um dos atores paraibanos com maior reconhecimento Nacional, tendo trabalhado em mais de 15 filmes), Rita Carelli (prêmios de melhor atriz no Cine PE e no 9º Festival de Cinema de Triunfo” por “Permanência”) e Ramon Vane – In Memoriam.
ABAIXO A GRAVIDADE
Brasil| 2017 | Drama | 109 min
Um filme de Edgard Navarro
SINOPSE
Terceiro longa-metragem de Edgard Navarro, Abaixo a Gravidade acompanha a trajetória de Bené (Everaldo Pontes), um velho sábio e curandeiro que vive uma vida pacata no Capão, na Chapada Diamantina, onde conhece Letícia, jovem grávida por quem se apaixona. Algum tempo depois do parto (que ele mesmo faz) a moça volta para Salvador e ele a segue com o pretexto de cuidar da própria saúde. Na capital, Bené se divide entre Letícia e sua irmã bipolar, Malu, ambas interpretadas por Rita Carelli, ao mesmo tempo em que se depara com vários personagens, entre eles Maisselfe (Bertrand Duarte), um classe-média em crise; o irascível Galego (Ramon Vane) e o sonhador Mierre (Fabio Vidal), enquanto um asteroide denominado Laetitia se aproxima da Terra e poderá provocar a perda momentânea de gravidade na região da Baía de Todos-os-Santos.
ELENCO
EVERALDO PONTES
RITA CARELLI
BERTRAND DUARTE
FÁBIO VIDAL
RAMON VANE
FICHA TÉCNICA
Roteiro e direção
EDGARD NAVARRO
Produção
SYLVIA ABREU
EDGARD NAVARRO
Produção executiva
SYLVIA ABREU
Direção de produção
TAISSA GRISI
Direção de fotografia
HAMILTON OLIVEIRA
Direção de arte
MOACYR GRAMACHO
Figurino
DIANA MOREIRA
Som
NICOLAS HALLET
Música original e trilha sonora
TUZÉ DE ABREU
ANDRÉ T.
Montagem
CRISTINA AMARAL
Desenho de som
CAETANO COTRIM DE BLASIIS
ERIC RIBEIRO CHRISTANI
Mixagem
ERIC RIBEIRO CHRISTANI
Supervisão de pós-produção
JOSÉ AUGUSTO DE BLASIIS
Festivais
- Filme de encerramento do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro;
- Ganhou três prêmios no 12º Fest Aruanda: Melhor Filme (júri Abraccine), Melhor Direção de Arte (Moacyr Gramacho), Melhor Ator Coadjuvante (Ramon Vane – In Memoriam).
Críticas
“Edgard Navarro é um realizador ímpar, seu cinema não se prende a sociologizações, a análises psicológicas rasas, ou a uma visão paternalista e piegas sobre questões político-econômicas. Seu interesse é no ser humano, nas suas potências infinitas, no simbólico, no fantástico como presença material, no caráter libertário da existência, na autodeterminação que surge da negação da precariedade imposta a vidas marginalizadas que são colocadas em xeque pelo desejo de elevação espiritual”. (Fernando Oriente)
“O filme tem humor e um roteiro inteligente que parece, se olhado superficialmente, tangenciar o delírio. Sua força narrativa vem de uma aposta definitiva na pulsão de vida, no desafio contra aquilo que nos mantém pragmaticamente presos ao chão, e que reduz as possibilidades de criar e sonhar. Poderíamos associar essa força do sonho ao potencial humano de enfrentamento da biopolítica (conceito de Michel Foucault) e seus esquemas de controle dos corpos e do coletivo, eliminando os riscos do desvio em nome da administração calculada da vida social sob o império do capital”. (Regina Behar)
“O que pulsa mesmo no filme é a rua, ponto alto da obra de Navarro, com elementos diversos que nos trazem referências a diversas obras do cinema seja em cartazes explícitos ou em chuvas de pétalas de rosas ou ainda um helicóptero com a estátua de Rodin”. (Amanda Aouad)
Sobre ator Everaldo Pontes
Everaldo de Souza Pontes, filho de Manuel Pontes e de Maria José Pontes, já falecidos. Everaldo contou com o apoio dos pais desde o início. “Nunca se opuseram a nada, eram muito abertos com a gente”. Iniciou-se nas artes cênicas, como ator, na peça “Judas Em Sábado de Aleluia”, de Martins Pena, sob a direção de Rubens Teixeira. A ligação de Everaldo com o cinema paraibano vem desde a década de 1970, quando juntamente com o maestro Pedro Santos e o crítico de cinema Paulo Neto, participava do movimento do cineclube.
Sua base teatral vem da infância, quando acompanhava os ensaios da irmã, a atriz Zezita Matos. A carreira ganhou maior impulso a partir de espetáculos experimentais no ano de 1978, e pesquisas em dramaturgia junto com Luiz Carlos Vasconcelos, na Escola Piollin. Fora da escola ele atuou também com diretores como Fernando Teixeira.
Em meados dos anos 80, Everaldo se afastou das artes cênicas para se dedicar à Rádio Universitária. No período de 1983 a 1990 foi responsável por toda a programação da emissora.
No ano de 1990, Everaldo voltou para a Escola Piollin, com atuação brilhante na peça Anjos de Augusto (1991), de Eliézer Filho. Depois o espetáculo Vau da Sarapalha, que conquistou grande repercussão de público e crítica no Brasil e exterior, com turnê pela Europa e América Latina.
Em 1998, Everaldo Pontes se integra definitivamente à atuação na arte cinematográfica, protagonizando o personagem principal de São Jerônimo, filme de legendário cineasta Júlio Bressane. Nessa mesma época, Everaldo integra também o elenco dos curta-metragens paraibano: “A Árvore da Miséria”, de Marcus Villar e “Eu Sou o Servo”, de Eliézer Filho, Funesto, de Carlos Downling e do longa-metragem “Por Trinta Dinheiros”, de Vânia Pera